quinta-feira, 21 de julho de 2016

Filmes: Mais forte que o mundo...



Sábado assisti ao filme Mais forte que o mundo. Fui surpreendida! A verdade é que não li muita coisa sobre ele antes de assisti-lo e também não fiquei criando expectativas. Será o segredo para gostar do que assistimos? Brincadeiras à parte, vamos ao filme.

O longa, dirigido por Afonso Poyart, narra parte da história, verídica, do lutador de MMA José Aldo. O enfoque não é na infância ou no início da prática esportiva do atleta, por exemplo, mas sim em fatos de sua juventude que, provavelmente, foram determinantes para que alcançasse a posição de ídolo esportivo que ocupa atualmente. No início do filme são destacadas as dificuldades que o jovem enfrenta: a falta de dinheiro, o alcoolismo do pai, as agressões físicas sofridas pela mãe; bem como seu temperamento agressivo e explosivo, o qual propicia diversas situações de conflito ao longo da narrativa. Inclusive, foi em uma dessas situações que José Aldo chamou a atenção do treinador Dedé Pederneiras. Neste momento, Aldo já estava morando no Rio de Janeiro e considerando a possibilidade da luta como profissão. Após a descoberta de Dedé, o atleta inicia sua jornada no mundo das Artes Marciais Mistas começando em eventos de menor proporção até que chega ao tão almejado UFC. Como é impossível dissociar a vida pessoal da profissional, o filme aborda também parte da vida afetiva do atleta: suas dificuldades com o pai; o relacionamento conturbado com Luisa , uma amiga de sua cidade natal; e o encontro com Vivi, garota que conheceu já no Rio de Janeiro e que é hoje sua esposa. Mas o pior conflito que Aldo parece ter vivido nos anos que antecederam seu sucesso nos foi apresentado por meio de uma estratégia bastante cativante. Não vou contá-la, para não estragar a surpresa tão agradável que vivenciei no cinema. Pra quem já assistiu, sabem do que estou falando. Também muito agradáveis foram as diversas cenas filmadas com a câmera bem próxima dos atores e lentamente, mostrando detalhes de pele, músculos, suor. Eu confesso que adoro uma câmera lenta! Óbvio que também não pude deixar de admirar o trabalho dos atores envolvidos no filme. Mas preciso destacar o trabalho de José Loreto, que interpretou José Aldo, e Jackson Antunes, que desempenhou o papel do pai do lutador. Ambos foram muito verdadeiros, fortes e emocionantes em cada momento de suas atuações.
 
Só posso dizer que o filme foi surpreendente e indico a todos que gostam de cinema, MMA e boas interpretações. 

Deixo aqui o trailer, para que tenham uma ideia do que os aguarda, ou relembrem, caso já tenham assistido! 



Por hora é só! Até!

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